quarta-feira, 4 de abril de 2012

Donkey Kong Country SNES

Eu vou vomitar um arco-íris de nostalgia, vá! Pra você que passou a infância apertando B,A, X e Y (e as duas "defesas", lembra?"), prepare aí o milk-shake sabor banana com vodca barata porque o post de hoje é em homenagem a uma trilogia que surgiu nos 43 do segundo do tempo da época do Super NES e fez muito saturneiro descolado (naquela época em que só os PLAY tinha o saturnão)querer mandar o videogame pra Plutão e muito fã de 3DO perceber já de cara a roubada que foi comprar o console da Panasonic. Se voce é dessa época, duas coisas: 1º, tu é velho pra cacete e 2º, você se lembra da briga acirrada e cheia de rastro de foice que foi a geração 16 bits. Se você não for dessa época, então senta ai que lá vem história (ops, isso também não é da sua época...)

Os macacososO fato é que o velho guerreiro de 16 bits, in your last breath, roubou o sono da Sony na época áurea (quando o Playstation apenas engatinhava e ainda se vendia Kinder Ovo a um preço
decente). Aquela época foi uma época bem legal de ser um gamer, sabia?
Está comprovado: Onze entre dez gamemaníacos já se descabelaram, enforcaram com o fio do controle, pediram clemência e sentiram a grossura da espada (eita) do Sephiroth em infindáveis quedas de carrinho, trombadas com kremlins, tiros de canhão na direção errada, mordidas de jacaré, afundamentos em pântanos sombrios, explosões de barris de dinamite, cacetadas de balas de canhão e ataques de abelhas ensandecidas jogando DKC (qualquer um da trilogia, não importa. Rare estava inspiradas neste que é o maior e mais completo compêndio de “como trucidar um jogador incauto e tirar-lhe uma vida”). E não vem pensando que tem modo easy pra escolher, nem truquezinho de pular fases, nem gambiarra com Game Genie e nem lista de troféuspra facilitar sua vida: Donkey Kong Country sempre nos ensinou que a vida pode ser dura, injusta, apelona, sádica, maldita, cruel…em resumo, uma gigantesca banana verde sem vaselina. E até hoje tenho traumas profundos com qualquer tipo de fase embaixo d'água por causa daquele peixe filho de uma piranha.
Por essas e outras é que o seu Velho e sádico Noob tem o orgulho de relembrar você, que já havia esquecido, como era difícil o tal "jogo dos macaquinhos", como era conhecido nas locadoras de minha cidade! Charles Darwin deve ter platinado nessa!
Foram TRÊS GAMES de muito sucesso, alegria, diversão e dificuldade progressiva, dormentando os índices de suicídio dos anos 90. Acompanhe e vá se lembrando aos cadinhos de como era sentar na frente da televisão depois da escola e dividir o controle cinza com seu irmão/colega/amigo imaginário.

Donkey Kong Country (1994): O Dia em que a Rare acordou de pau duro.

Era uma vez, no fodástico ano de 1994, enquanto Fernando Henrique Cardoso privatizava (do verbo tacar na privada) até a senhora sua mãe, a Seleção Brasileira experimentava a sua áurea decadência na mão do mestre Zagallo, a Rede Manchete exibia sangue e seios nos horários mais aprazíveis para a família brasileira e a Internet ainda era coisa do demo e não chega na sua casa porque você era pobre pra caralho, mas pelo menos tinha um supernintendo usado que ganhou do filho do patrão do seu pai. Naquele tempo de felicidade e Cirilo sofrendo bullying da Maria Joaquina, havia a paradisíaca Ilha Kong e sua plantação de bananas. A ilha era administrada com pata mão de ferro pelos primatas da família Kong. Mais eis que um belo dia o rei dos kremlins (espécie de lagarto anabolizado com pinta de Duke Nukem), King K. Rool, invade a ilha tropical com seus navios piratas e rouba toda a reserva de bananas! Sei o que está pensando: Lacerda, de onde raios aqueles mentecaptos da Rare tiraram que lagartos comem bananas e gostam tantoi a ponto de roubar uma plantação inteira? Sei lá, manolo. Manda cartinha puts-revolts pra Nintendo. Voltando ao refrão: O grande herói dos Kong, o gorila Donkey, acompanhado por seu primo Diddy, vão sair no encalço dos cruéis répteis por toda a ilha Kong, utilizando-se do famoso método infalível de todos os heróis do videogame: Jump Attack! Muitos pulos nas cabeças dos desavisados!
Numa primeira olhada, o novo clássico da Nintendo parecia uma cópia mimiografada de Super Mario World: Um grande mapa dividido em vários outros submapas de mundos, com caracterizações diversas (florestas, cavernas, ruínas antigas, debaixo d’água -blergt!- usinas, etc.) e os bonecos dos seus personagens andando por elas. Mesma coisa a engine de detonar os inimigos: Atirando barris e caixas de madeira nos dito-cujos ou pulando em suas cabeças. Nenhuma novidade à vista. Como em outros games do gênero, as argolas e moedas foram trocadas por bananas. O que personaliza, mas não acrescenta porra nenhuma ao game. Aí é que tá: Sem ser muito inovador, Donkey Kong apostava num feijão-com-arroz bem temperado com torresmo, usando um sistema já conhecido dos jogadores e incrementando uma jogabilidade viciante, simples e direta ao ponto. com raríssimos delays nos controles, o que até hoje é importante.
Então, controlando Donkey ou Diddy (que se escondiam nos barris DK), você cruzará toda a ilha Kong em direção à baía onde está ancorado o Gang Plank Galleon, pra penabundear o déspota, atravessando mundos de florestas, montanhas, gelo, as terríveis Indústrias Kemroc, sempre com o auxílio dos barris de madeira, aço e DINAMITE pra te livrar da fauna de inimigos que vai te perseguir até o último bit. Aliás, a Rare caprichou nos seus rivais: Tem toupeiras, ogras de ferro, abelhas de espinhos nas costas, gaviões que tacavam pedras, hienas dentuças, os chupacabras da fase dos barris de Stop e Go… Os caras viajaram legal no game, dá pra perceber isso. Eles mandaram criancinhas desenharem os bichos, e modelaram os fiedamãe numa orgia de ácido e carbografite. Sério.
Para derrotar toda essa galera muito louca que apronta as maiores confusões dos infernos, você contará com a ajuda de ums animais amigos, que é o maior barato de jogar:
Engarde: peixe-espada cujo nome faz um trocadilho ridículo.
Expresso: avestruz entregador, que ao contrário do restante de sua espécie, sabe lá dar suas plainadinhas e te manter no ar por um tiquinho de tempo.
Rambi: rinoceronte marombado que não pula nem amarelinha, mas abre buraco que é uma beleza.
Winky: Um batráquio com mania de gogobol. Sério, o sapo pula tão alto e tão desconjuntado que logo você verá seu estoque de 99 vidas indo pelo ralo!
Squawks: Um papagaio roxo (!), que só aparece lá pelo quinto mundo e ajuda pra caralho.
E tem mais: Pegando três figuras iguais do rinoceronte, do avestruz, do peixe e do sapo, você terá direito a uma fasezinha meia boca de bônus, pra encher o fiofó de estrelas e ainda ganhar um balão de vida extra!
Aliás, não espere fases secretas, rotas alternativas e frescuras noobísticas no primeiro DK: As fases de bônus e as letras K, O, N, G pelas fases só servem mesmo pra ganhar vidas extras, que no jogo foram imortalizadas nos balões! Muito mais divertido que um certo cogumelo verde, han?
Depois de muitas bananas, chefões detonados, carrinhos de minas saindo dos trilhos e kremlins pisoteados, Donkey Kong Country fez mais estardalhaço do que a Playboy da Ariadna, ensinando a todas as crianças espalhadas pelas locadoras e emuladores do Brasil sobre evolucionismo, tava na cara que a Nintendo e a Rare iam juntar de novo os programadores virgens e fazer a sequência! Agora com fases secretas, mundo escondido, truques e o escambau!

Donkey Kong Country 2- Diddy Kongs’s Quest(1995): na segunda vez a banana desliza mais fácil

Exatos 11 meses depois do sucesso de DKC e o casal nipo-britânico lança a sequência, estrelando agora o magrinho e raquítico Diddy Kong como herói principal, pra salvar o primo Donkey das garras de K. Rool, o vilão do jogo anterior, que de rei virou um capitão pirata (não tente entender, está além de nossa compreensão humana e limitada). Pra variar, voltam também o mano maconheiro cuca-fresca Funky Kong com seu baseadão e seu avião e o esclerosado Cranky Kong, como sempre reclamando da falta de Viagra, que agora espalhou uns moedões DK pelas fases pra te desafiar a ser um verdadeiro herói. Porque não tem nada mais heróico que sair por ai coletando moedas. Quem aparece pela primeira vez é a fessora  gostosinha Wrinkly Kong, que salva seu progresso, o Sílvio Santos símio Swanky e seu game show de bônus e a nossa considerada Dixie Kong, o segundo macaco com quem você vai jogar, namoradinha peluda de nosso querido Diddy que até hoje não descobriu a depilação com cera fria. Sem dúvida a melhor parceira pra posição do helicóptero EVER.
Como já disse, Donkey Kong foi capturado pelo Kaptain K. Rool e você terá que atravessar a Ilha dos Kremlins enfrentando uma nova geração de inimigos e piratas. Aliás, quanto pirata tem esse game, hein? Tá parecendo a 25 de Março em véspera de Dia das Crianças.
Começando pela Gang Plank Galleon (o navio pirata do game anterior, agora promovido a um mundo com mapa e tudo), a mecânica é a mesma do jogo anterior: Atravesse, além do galeão, o vulcão da ilha, o pântano com o navio quebrado, o parque de diversões das abelhas (o mundo mais FODERENGO de todos os DK!), a floresta mal-assombrada (e suas cordas fantasmas que desaparecem do nada. bug ou filhadaputice? voce decide), o covil dos bucaneiros e, por fim, quando você já está quase balançando num galho de tanta raiva, a fortaleza voadora do Kaptain K. Rool! aparentemente os vilões gamísticos tem algum fetiche com castelos que voam. Aliás, o último chefão desse jogo é um primor de apelação e covardia, ótimo para quem gosta de sofrer com um joystick na mão (frase ligeiramente erótica). Confere aí a bagaça e me diz se não merecia um troféu de platina ou um achievement generoso.
Voltam também os barris, os lagartões voadores, as abelhas viajadas no ácido, as montarias salvadoras e as fases de bônus, mas agora com um porém: Os bônus (de vários tipos, como de achar a moeda escondida, matar todos os inimigos num determinado tempo, recolher um número de estrelas, fazer um sanduíche com as partes íntimas, etc.) te dão umas tais de Kremcoins de brinde. Elas são em número limitado e servem para pagar o forçudo Klubba, um kremlin que aparece nos mapas em seu quiosque, que abre o Lost World, o cruel mundo secreto. Pensou no Star's World do velho Mário? Eu também. Passando todas as fases do Lost World, você verá um final alternativo.  Coisa bacana de haver no Super Nintendo.
Além das moedas Krem, temos também as moedas de banana, que servem pra pagar os serviços da família Kong, como o avião do Funky, o save da Wrinkly e as rodadas do quiz do Swanky (devia ser Família Abravanel essa porra).
Já da turma dos animais amigos voltam o Rambi, o Squawks (que agora aprendeu a voar decentemente e cospe biscoitos e o Engarde, além dos novos espécimes: Rattle, a cobra cascavel saltadora; Squitter, a aranha de tênis, que atira tiros de teia e escala a fase, que uma vez, contaminada por radiação, mordeu um tal de Peter Parker; Clapper, a foca que transforma lava em água; e o peixe abissal Glimmer, mais bonito que monstro do Jaspion depois de pegar febre amarela, o coitado que faz o papel de segurar a lâmpada dessa vez. Bastante útil.
E haja balões de vida, porque os chefões dessa sequência não tão pra brincadeira: tem gavião pirata (que vira fantasma!), sabre de corsário possuído pelo capeta e até uma abelha do tamanho dum elefante!
Em 1996, às vésperas do lançamento do Nintendo 64, com o Super NES respirando com a ajuda de aparelhos, eis que o casamento do chá das cinco com o missô de soja nos rende uma raspa de tacho: O rebento mais querido de todos, pra fechar a trilogia com chave de ouro.

Donkey Kong Country 3- Dixie Kong’s Double Trouble(1996): Ultra Motherfucker Extreme Plus!

Daria para melhorar tudo o que havia nos outros dois jogos e dar um último suspiro ao 16 bits da Big N? OPA! E eis que fomos brindados com DKC3, que, mais longo e complexo que os outros (teve gente daquelas revistinhas frescas que até comparou o jogo a um “revolucionário” RPG! Véééy... na boa.), veio pra chutar a bunda da geral e dizer que o Super Famicon ainda rendia alguns milhares de doletas. Com mais uma invasão Kremlin! Agora quem se lasca são o tio Donkey e o sobrinho Diddy, capturados por um robô maligno chamado KAOS! E quem vai atrás dos dois? Lógico que a peludinha Dixie, na companhia do bebê chorão Kiddy, o pior macaco da série pra se controlar, com um movimento especial de quicar na água que você certamente NUNCA conseguiu fazer direito e que seu primo retardado se gabava dizendo que conseguia até fazer combo com ele.
O mundo dos Kong agora é muuuuuuito maior e está localizado no Kremisfério Norte, uma região mais fria do mundo. OK. Que seja. As paisagens são inspiradas na Europa. Ok, wherever.  A ordem das fases também não é mais fixa, alguns mundos podem ser detonados antes de outros, o que deixa o game com um ar de open world. Isso em 1996. Chupa GTA! E com mundo secreto também, que tem que ser aberto com as tais moedas Krem! Foda é uma palavra rasa demais para adjetivat tamanho DEUS da diversão old school.
Porém, nesse 3º game o desafio aumentou muito: Além dos vários veículos que você irá pegar durante a jornada na oficina do Funky (canoa, hovercraft, lancha a motor e o incrível girocóptero!), dos itens que você adquire com os chefes e com os irmãos urso (um curativo de seda, dois esquis, uma concha, um espelho, uma bola de canhão, uma chave inglesa, uma flor, uma rosa, um ornitorrinco de duas cabeças do sul do Suriname… um muambeiro chegado nas catiras, o tal), você precisará recolher as moedas de prata dos ursos, as moedas Krem para as fases secretas e os moedões DK pra o girocóptero! Ou seja, câmbio do caralho. Converte em dollar e libras esterlinas e vende tudo no e-bay.
Pensa que acabou? Além de tudo isso temos os Banana Birds, que você irá recolhendo em cavernas secretas, escondidas nos piores lugares possíveis após um joguinho de apertar botões bem simples!Sério, até um macaco consegue. Tem Banana Bird em tudo que é canto: Em teleféricos nos mapas dos mundos, em praias desertas, em ilhas flutuantes acessíveis com um tiro de canhão…e você precisará da ajuda dos Irmãos Urso e suas trocas de itens para abrir tais locais secretos (!). Credo, que monte de item colecionável e segredos, hein? Pra variar, se você quiser ver o final verdadeiro do jogo, vai ter que recolher tudo, TUDINHO MESMO, porque sem o bendito girocóptero ficam faltando 3 Pássaros Bananas! Pior que isso só ficar recolhendo penas e bandeiras no Assassins Creed!!!
Passando o terceiro mundo e derrotando o chefão KAOS, numa reviravolta incrível do storyline, você descobrirá que Donkey e Diddy são reféns do BARÃO K. Rool, o vilão mais insistente desde Bowser, Dr. Robotnick, Dr. Willy e Eymael, o Democrata Cristão (nerd politizado, champz). E lá vamos nós pra mais um chefão cheio de artimanhas!

CONCLUSÂO DO RETROGAMER CHATO AQUI:


Game dos mais incríveis já jogados por esses deditos que digitam, a trilogia Donkey Kong Country é disparado o clássico insuperável da gloriosa fase final do SNES, não só pelas suas músicas viajandonas e seus gráficos 3D! Queira o Miyamoto ou não, a dona Rare, como boa matrona inglesa, fez bem a lição de casa e ainda ganhou estrelinha de bom aluno! E ainda revitalizou um game antigão do tempo dos arcades de meio bit e do videogame à lenha (pesquise sobre a origem do Mário e você vai encontrar o gorilão aqui).
Aliás, Donkey Kong Country não traz praticamente nada de inovador: É só a fórmula consagrada de Mário Bros., com vários mundos divididos em grandes mapas cheios de fases, estágios de plataforma cheios de inimigos, armadilhas e rotas secretas e aquele mundaréu de quinquilharias pra se colecionar. Um arroz e feijão com ovo bem temperado e pimentinha pra dar um gosto, ao contrário de uns jogos “inovadores” por aí, que parecem um caviar de angu de caroço.
Junto com o nosso considerado Mario, Donkey Kong e sua família viciados em banana amassada com aveia já estão no hall da fama dos grandes ídolos dos games de plataforma. Essa aí é pro Crash Bandicoot se pinicar de inveja! APRENDE, SONY! (nota pessoa: Eu sou fã incondicional da raposinha da Sony, mas DK é muito melhor)

EASTER EGGS da Matéria (coisas que encontrei na pesquisa mas que cabiam no texto):

- Além dos três Donkey Kong Country canônicos, temos duas sequências à altura: Donkey Kong 64, inaugurando a época dos macacões 3D de responsa, pro sexagenário da Nintendo; e Donkey Kong Returns, ressurreição pro Wii, que tem bem aquele pique doido dos 16 bits e soube resgatar a série, embora sem a presença da Rare, que hoje se diverte acendendo velas vermelhas no lado B da realidade. Pro Game Boy Classic, tivemos versões compactas dos Donkey Kong do SNES, que receberam o título de “Donkey Kong Land”. Na minha opinião uma chupada extra na grana que rolou solta em 1996. E pro Nintendinho tem uns piratões de primeira. E isso não foi sarcasmo.
- Os três DKC originais foram adaptados para GBA, com direito a mundos e chefes extras. Também estão disponíveis no Wii Virtual Console pra quem tem saudade de ser humilhado pelos barris-canhões.
- Spin-offs: DKC deu origem à série de games de corrida Diddy Kong Racing, uma praga que se alastra por consoles e portáteis da Nintendo desde as priscas eras do N64, uma mistura de Mario 64 com Mario Kart capaz de desafiar até o mais exímio sal de fruta. Uma merda colossal. Tem também o legalzinho Donkey Konga, jogo musical com os barris usados como bongôs. Claro que você só vai achar legal se você tiver 8 anos. E pro DS tem o Donkey Kong: Jungle Climber, um jogo de aventura esquisito e com um sistema de movimentação que ninguém entende.Mas esse eu nem joguei, vou dar pitaco não.
- Teve até uma série animada em computação gráfica: Donkey Kong Country, o desenho, foi produzido pela France 2 e pela Nelvana e exibido no Brasil pela HBO e pela Record (entre um descarrego e outro). O desenho é deplorável.
- Como DKC foi uma releitura do clássico Donkey Kong feito pela Rare (e apenas licenciado e distribuído pela Nintendo), numa ocasião Shigeru Miyamoto disse numa entrevista que DKC era um jogo “medíocre”.  Isso é que dá ficar o dia inteiro trancado no banheiro, nerdão. Começa a sentir ciúmes de um monte de bit.

Concluindo minha prosopopéia, DKC está encabeçando o TOP 10 dos meus jogos preferidos do SNES. Eu aconselho fortemente que a nova geração, você mesmo aí, com camisa do Restart, baixe logo o emuldor de sua preferencia e a ROM dos três jogos. Não pesa nada, o tamanho desses arquivos é irrisório. Mesmo que sua net seja movida à vapor. Vai ocupar menos espaço no PC que essa música do Strokes que você está ouvindo enquanto se sente muito cult.

BAIXE E JOGUE. HOJE.


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Talvez eu me importe, quem sabe?