sábado, 1 de dezembro de 2012

As 5 maiores cagadas da Nintendo



SAUDAÇÕES, DEVORADORES DE YAKULT! ANTES DE MAIS NADA O VELHO NOOB GOSTARIA DE ADVERTIR que esse é um post que expressa uma opinião bastante pessoal e baseada exclusivamente na experiência do autor e nenhum Fanboy precisa ficar ofendidinho com as alegações e afirmações desse post. Afinal, estamos aqui para nos divertir. E dessa vez eu prometo não esculachar muito os viadinhos criados pela avó jogadores de Nintendo Wii.
Esse site tem a honrosa missão de juntar nesse tubo de elétrons aqui as mais variadas e nostálgicas lembranças de nossas infâncias, e certamente não tem a intensão de ofender ninguém que prefira essa ou aquela softhouse/franquia/personagem, ou pior ainda, nós não queremos (deus nos livre) causar a ira de ninguém. Até porque, se você é fanático com a Nintendo e é um desse caras que chamam Shigeru Miyamoto de Deus, eu sugiro que você pare a leitura agora. Não avance da próxima linda. É sério isso. Nós vamos fazer uma listinha de vacilos da Nintendo igual nós fizemos da SEGA. Ah, da SEGA você riu, né?
Danadinho. 


OK, OK... Se você ainda está por aqui saiba que é por sua inteira responsabilidade e eu não me responsabilizo por nenhum ataque de fúria (pode descarregar sua frustração na caixa de comentários láaaaa embaixo). 
Pra você que joga o Wii até dar reumatismo e está com o DS calejado de tanto pegar as estrelas do Super Mario 64 DS, saiba que nem sempre a Rede Globo dos videogames marcou golaços dignos de um Allejo (você precisa ter mais de 19 anos pra entender essa piada). Na verdade, durante boa parte dos anos 90 e começo dos 2000, o empório gamer do Tio Miyamoto fez várias vezes o Mario entrar pelo cano e o Pikachu matar inocentes criancinhas japonesas de epilepsia. Sim, isso acontecia com frequência. Entre um estrondoso sucesso e outro, a Big N de vez em quando dava umas bolas fora que fazia dó. Coisa que ela faz até hoje CONFERE A FOFOCA AQUI. Afinal, quem foi que imaginou o 3D do 3DS de forma beeeeem diferente do que foi mostrado, han? Todos nós, gamers. Até eu que não sou fã dos portáteis da Nintendo imaginei algo no mínimo holográfico.

Mas aqui, nesse Velho e bom Noob só nos interessam os clássicos

Então senta, pede uma pizza e aprecie a viagem. Foram acessórios largados pelo caminho; games prometidos e depois esquecidos; promessas que ficaram só na conversa e na publicidade exageradas das feiras; novidades que ganharam só o Japão e nunca foram além de Okinawa. Aqui, no bastardo ocidental  Velho Noob você pode conferir as melhores diarréias épicas e liquefeitas sofridas pela Big N. Aqui a pesquisa é séria, acha que é fácil reunir informações da internet, puxar da memória e redigir esses textos?
(devo dar o braço a torcer e dizer que a Nintendo fez menos merda que a Sega, tadinha)
No final, vê se pelo menos deixa seu recadinho pra fazer o tio feliz.

Cagada n. 5: Drive de LD do Super Famicom

Em 1992, aquele ano tenso, enquanto alguém no Planalto Central carimbava papéis do que viria a ser o Plano Real, a Nintendo dia resolveu fazer amizade com a Sony e, juntas, planejaram o lançamento de um drive periférico para o Super Famicom (mais conhecido como SNES), com jogos mais potentes e mais elaborados para o console de 16 bits. Seria mais ou menos como um console que funcionaria acoplado ao Super Nintendo, rodando jogos em laser disc, o LD, um formato de mídia tão famoso quanto backing vocal de grupo de pagode, que não colou de jeito nenhum. Que nem o betamax. Conhece o betamax? Então, pois é. Qualquer semelhança com o Sega CD é um plágio descarado e desavergonhado. Na maior cara dura.
Pois bem, a Nintendo anunciou a parceria, prometeu o periférico, deve ter planejado uma meia dúzia de jogos do Mario em LD. Deixou as revistas brasileiras em polvorosa ao soltarem toda sorte de notícias loroteiras…pra tudo acabar numa cagada épica pizza de quatro queijos com atum. De uma hora pra outra não se falou mais nesse drive e as duas empresas desfizeram a parceria. 
A Sega soltou no mercado o Sega CD e ficou tudo por isso mesmo. Foi o fracasso que foi, conforme os senhores podem confirmar aqui,  
Tá, mas entonces, Lacerda: Se a Nintendo DESISTIU de lançar a bodega ao ver o fracasso da SEGA ao tentar transformar o Mega Drive num Medabot, porque raios o senhor colocou isso aqui na lista de fracassos? 
JUSTAMENTE POR ISSO. Ao desistir do projeto, a Nintendo deixou todas as mídias com sua ex-parceira Sony. O tal "drive" que a Sony planejava se transformou numa engenhoca chamada Playstation, que você com certeza não conhece, enquanto que a Nintendo foi lá chorar com os seus advogados pra impedir o lançamento da bagaça em 1995. E claro que não deu certo, os jogadores de God of War agradecem.
Mas imagina o ódio dos japinhas, meu? Pode-se dizer que a Nintendo, por burrice, acabou CRIANDO a maior concorrente que ela podia imaginar ter...

Cagada n. 4 : Project Reality

Enquanto as duas empresas pediam o DNA no Programa do Ratinho, logo após o seu divórcio com a Sony, a Nintendo "Desesperate Systems" começou a falar de um tal de Project Reality. Você sabe o que é? Não? Nem eu nem ninguém no mundo. O Reality do nome, obviamente tinha a ver com realidade virtual, ou seja, era a Nintendo querendo dar um upgrade naqueles óculos ray-ban do Master System. Foi o que todos pensaram. Mas todo jogador experiente já sacou de primeira a mutreta: o Project Reality, fosse um acessório, um hardware ou o console sucessor do Super Nintendo, faria tanto sucesso quanto uma terceira temporada dos VR Troopers copiando as cenas do Jaspion editada pela Bandai.
Lendas urbanas começaram a surgir sobre o tal projeto - que existia de verdade - mas ninguém nunca tinha visto (assim como a mulher do Bill Gates). Diziam que ele seria a matriz do Nintendo 64, de que ele era o hardware da placa Ultra 64, de que o Killer Instinct seria o seu primeiro jogo… no final das contas, o Project Reality deu origem ao Virtual Boy. HOLY SHIT! Reservei o último item desse post para esta aberração que é o mais fixo dos portáteis. Então segure o tchan aí que nós chegamos lá.

3. Cagada n.3 : Satellaview / BS-X

Se você for uma pessoa normal, talvez não saiba disso, mas nas quartas de finais do ano de 1995, com Donkey Kong bombando e ganhando bananas de ouro maciço, com a Sega indo pro espaço com Saturno e a Sony se refrescando na sombra com o Playstation. Nesse contexto meio bizarro que era o cenário de games da metade dos anos 90, a Casa do Mário colaborou com o aquecimento global fazendo com que o SNES entrasse num quadro de obesidade mórbida.
Esse tijolão aí que os gamers japoneses tiveram que engolir  chamava-se Satellaview, ou, no nome que ficou mais conhecido em terras tokusatsônicas, BS-X.
Saca só o tamanho da merda: A parafernália era um modem via satélite que ia encaixado no Super Nintendo que tinha a missão nobre e sagrada de o conectar a este mundo incrível de mulheres nuas e correntes de e-mail chamado INTERNET! Já ouviu falar? É bem legal, tem até bate-papo…no caso, o Satellaview se conectava com um serviço online, que disponibilizava arquivos de mídia, programas de interação e comunicação, remakes de clássicos do SNES e jogos exclusivos, como Mario Picross . Imagine uma LIVE movida a lenha! Para gravar esses desvarios, utilizava-se um cartão de memória, como aquele visto lá em cima do console na foto, num tempo em que uma conexão USB era conhecido como magia negra.
Resultado Óbvio: O SATELLAVIEW FOI O MAIOR SUCESSO MUNDIAL, só que não. Não serviu nem como peso de papel para os estudantes de Tecnólogo em Hentai da Universidade de Tóquio. E os jogos…? bem, como no SNES todos os jogos recebiam o prefixo “Super” (Super Metroid, Super Star Wars, Super Buster Bros.) e no N64 todos os jogos eram sempre whatever 64. …, os títulos do Satellaview recebiam o prefixo BS: era BS Mario, BS Zelda, BS Metroid…por isso o BS daquelas roms obscuras que você, gamer devorador de toddynho com vodca, vive baixando em suas tardes de ócio e angústia existencial no vazio caustrofóbico e finito de ser e estar humano.
Exagerei aqui.

Cagada n.2 : Super FX

Em princípios de 1993, um espírito de porco da Big N criou, sabe-se lá porque cargas d'agua, um chip acelerador que possiblitaria à engine 2D do SNES processar gráficos poligonais sem grande gasto de memória, chamado Super FX, proporcionando jogos em três dimensões para os nintendomaníacos. Antes mesmo do Playstation e dos arcades, o SNES teria jogos com cenários em três dimensões.
Pois é, a pecinha milagrosa fez todo mundo jogar o Mega Drive e o Nintendinho no lixo pra comprar o Super - todo mundo queria jogar Starfox (e abrir a fase secreta do asteroide negro) -  E a Nintendo não parava de botar pilha: Anunciava um jogo atrás do outro com o chip Super FX, era um tal de Starfox 2 pra cá, de um revolucionário jogo de corrida pra lá, um jogo de luta chamado FX Fighter, outro de nave com o nativo nome de Comanche, e rumores falavam até duma adaptação poligonal do anime Macross…

Mas daí a gente acordou e Starfox 2 nunca saiu (tem o do 64, jogo que estreia o Rumble Pack, o único vibrador desprovido de intenções sexuais).
Como sabemos, aqui do futuro, nenhum dos jogos conheceu a luz do dia. 


Cagada n.1: Nintendo 64 DD


Mal lançou o seu sistema de 64 bits que vinha com vibrador embutido, a Nintendo já começou com as fofocas de um periférico sensacional, que seria anexado ao N64 e rodaria jogos exclusivos e em alta definição a partir de…DISQUETES! Porra, aí sim forçaram a amizade! E seriam uns disquetões do tempo do DOS com tela verde! Sem contar que ele acessaria a Internet assim como seu concorrente DreamCast, com todas as “extraordinárias” vantagens que o Satellaview oferecia. E sabemos onde os japinhas tiveram que enfiar os seus consoles. 
Enfim, assim como argumento de Super Sentai, o N64DD, como bom videogame marxista, repetiu toda a história dos outros periféricos fracassados do passado: Prometeram um mundaréu de jogos (numa época, o próprio Zelda: Ocarina of Time foi cogitado como um dos exclusivos, depois falaram do Majora’s Mask, mas ambos saíram em cartucho), como o Dragon Quest VII, as sequências de Banjo & Kazooie, de Mario 64 e até do Super Mario RPG, e mais uns jogos japas obscuros…E adivinha?  Lançaram o acessório só no Japão, com uma dúzia de jogos com o carisma do Pedro de Lara tomando injeção na bunda.
Pelo menos, a sanha da Nintendo em lançar “Disk Drives” inúteis para suas plataformas (não nos esqueçamos que o Nintendinho teve um também), sorte que não tivemos um GameCube DD ou um Wii DD.
Que tipo de IMBECIL CAVALO IDIOTA tenta colocar num Nintendo 64 um drive de disquetes, que não funcionou nem no NINTENDINHO, quando disquetes faziam sentido?

Monte colossal de bosta. Melhor eu parar de pesquisar essas coisas.

Menção Difamatosa prometida: Virtual Boy

Deem uma olhada nessa bugiganga aí na foto. Eu botei uma imagem detalhada de propósito, pra conscientizar o mundo gamer a nunca cair no conto do vigário e adquirir tamanha barbaridade como essa. Essa EXCRESCÊNCIA eletrônica foi lançada em 1995, dizendo-se ser o primeiro portátil com processador de 32 bits e o videogame pioneiro em realidade virtual. Claro, claro... TIRANDO O FATO DESSE SER PORTÁTIL PORRA NENHUMA. Para jogar esse troço, você montava o tripé e enfiava a cara nesses óculos descomunais, e, dentro deles, num fundo preto com figuras e sprites em vermelho, sofria com uma sequências de enjoos, labirintite, tonturas, alucinações, e vista cansada causados pelos seus esdrúxulos jogos. Aliás, como as imagens eram duplicadas, o joystick desse irmão bastarado do Game Boy também era duplicado!
E o que jogar de bom no Virtual Boy? Teleroboxer? Mario’s Tennis? Wario Land? Nem pra ele foram lançadas as figurinhas carimbadas da Nintendo, prova maior de seu “sucesso”.
Não é somente dengue, McDonalds e punheta bomba atômica que mata, o Virtual Boy tem um poder destrutivo de dez bombas de varíola. 
Depois duma cagada dessas, nós do VELHO NOOB recomendamos que você procure por ajuda médica imediatamente. Ainda quer comprar um Virtual Boy? Procure no ferro-velho mais perto de você e aproveite as promoções, quem sabe dá pra pegar uma Kombi sem motor no pacote!
A verdade é que eles tentaram fazer uma versão motherfucker dos óculos 3D do Master System. Aqueles olhos que deixavam vesgo, lembra? POIS É. Obviamente isso não dava certo. Se voce pensar bem, um "óculos de imersão virtual" precisa de mobilidade. Assim como voce precisa de espaço, não de um tripé estacionado na sua frente. E um JOYSTICK? com DOIS DIRECIONAIS? Aquela geração estava acostumada a DOIS BOTÕES, DOIS MALDITOS BOTÕES, e os caras aparecem com um joystick locão que você não pode ver porque está com a cara enfiada no capacete do Juiz Dredd.

DEUS. Pesquisar essas coisas e estudar elas pra escrever (já que eu de fato não lembrava de tudo, pois não tive acesso à maioria). Então bora lá deixar seu comentário, meu amigo! Você chegou até aqui, leu tudinho e sofreu comigo com essas cagadas épicas! Então vamos continuar esse papo! 

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