quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Super Metroid (SNES)

Gênero: Ação / Plataforma
Fabricante: Intelligent Systems
Lannçamento: 1994
Jogadores: 1 player

O Natal passou, época de fartura nas ceia da sua vó e aquele tio chato fazendo piadas com pavê/ pa comê. Época de ver aqueles primos distantes (inclusive aquele filho da sua tia gorda que sua mãe obrigou a emprestar a fita do Mario Kart e até hoje não devolveu).
Natal é uma época deprimente que eu não gosto. Mas obviamente o resto do universo conhecido discorda de mim e as prateleiras se enchem de alegria e amor ao próximo, cada vitrine brilhando mais que a outra e HOU HOU HOU, 10x no cartão.
Isso é Natal, senhores.
Porque raios o Tio Lacerda está falando do natal com lágrimas furtivas escorrendo nos olhos? E o que raios isso tem a ver com o jogo da matéria de hoje? Porque anos atrás... mais de uma década, na verdade no longínquo NATAL de 95 ... eu recebi de presente esse maravilhoso cartucho. Ou foi 95 ou foi 96, mas foda-se. Tanto faz.
Taí o jogaço que vocês tanto me pediram uma resenha. SUPER METROID.

Pra ser honesto, eu não sei o que a senhorita Samus anda fazendo HOJE EM DIA. Mas essa foi uma das primeiras mulheres a estrelar um jogo (embora aquela armadura não deixasse sua beleza ser admirada devidamente), Samus Aran fez com que sua terceira aventura fosse um dos maiores sucessos do SNES.
O motivo disso era o jogo não só ser bem-feito, mas também ser divertido, e muito! Mas principalmente, o que mais me agradou nesse jogo DESDE A PRIMEIRA VEZ QUE SOPREI O CARTUCHO E COLOQUEI NO SUPER NINTENDO, foi que o jogo te obriga a usar essa parte negligenciada da  cabeça do brasileiro: O Cérebro.

A história do jogo era uma sequência direta deMetroid II, para Game Boy: E é claro que você não se lembra. Deixa que o tio explica: Após derrotar os Metroids em seu planeta natal, Samus levou a última larva de Metroid para ser estudada pelos cientistas da Federação Galáctica, mas ela acaba sendo roubada e levada para a colônia espacial Ceres. Danou-se. você tem uma trabalheira dos infernos pra voltar pra casa com algum artefato útil e os imbecis deixam a coisa ser robada. Vá benne. Samus parte para resgatá-la, mas no último instante o alienígena Ridley aparece e rouba a larva. Samus luta bravamente, mas Ridley ativa uma sequência de auto-destruição da colônia para fugir. Samus segue o "dragão" até o planeta Zebes, e passa a explorá-lo em busca da larva roubada.
E cá estamos.
Entendeu? Se não entendeu, não se preocupe: Quando zerei esse jogo a primeira vez eu não fazia nem a mais vaga idéia dessa história.
A jogabilidade melhorou em relação aos primeiros jogos, com Samus podendo disparar em todas as direções agora (no Nintendinho ela não atirava na diagonal). A gama de armas aumentou tamb´me consideravelmente: Além do canhão acoplado ao braço, a caçadora de recompensas agora tem à sua disposição dois tipos de mísseis... dois tipos de bombas, um visor de raios X e um tipo de chicote elétrico usado para se pendurar em algumas paredes. Todos esses upgrades estão escondidos pelas seis partes do planeta (Crateria, Norfair, Wecred Ship, Brinstar, Maridia e Tourian), que podem ser explorados à vontade, basta ter o ítem e/ou arma necessários para entrar nas salas. Não é necessário pegar todos os ítens para zerar o jogo, mas quanto mais coisas você encontrar, mais poderosa Samus vai ficar e menos tensa vai ser sua aventura. Sem falar que tem partes onde literalmente você não avança sem o item certo. Então o jeito é ficar explorando cada pedacinho do mapa em busca dos lugares secretos.

Quando aceitei a missão de resenhar esse jogo, confesso que não conhecia as outras versões. Só tinha jogado o mais foda da série, o do SNES, e não tinha gostado muito de primeira. Quando joguei Super Metroid me surpreendi com sua jogabilidade perfeita, sua exploração, sua trilha sonora que casava com o momento do jogo e seu alto grau de desafio. Mas eu fui me apaixonar pela coisa mesmo alguns anos depois, nos emuladores. A jogabilidade e os puzzles do game são simplesmente incríveis para os conceitos da época. Junte isso a uma história bem feita e a um final surpreendente e temos um clássico, um jogo que não fica devendo a game nenhum e que merece lugar em qualquer lista de grandes jogos do SNES.

NOTA PESSOA: Depois de jogar a versão SNES, eu procurei jogar, é claro, as versões anteriores. Depois, dei uma olhadinha beeeeeeeeeeem por alto nas versões posteriores.
E são uma merda, pronto-falei.

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